Nas duas últimas vezes em que venceu uma Copa América longe de seus domínios, a Seleção Brasileira avançou em segundo lugar no grupo. Porém, há um histórico negativo a ser superado na edição de 2024 realizada nos Estados Unidos: alcançar uma semifinal após três fracassos consecutivos.
Apesar de ter chegado à final das duas últimas Copas América, jogando como anfitrião (vencendo em 2019 e perdendo em 2021), a Seleção foi eliminada antes da semifinal nas três edições anteriores disputadas como visitante.
Sob o comando de Dorival Júnior e ocupando a segunda posição do Grupo D, o time brasileiro enfrentará o Uruguai, líder do Grupo C, no próximo sábado (6), às 22h (horário de Brasília), no Allegiant Stadium, em Las Vegas, pelas quartas de final, com o objetivo de mudar esse cenário.
Nas edições de 2011 na Argentina e 2015 no Chile, o algoz nas quartas de final foi o Paraguai nas duas ocasiões. Os confrontos foram marcados por empates no tempo regulamentar (0 a 0 e 1 a 1, respectivamente) seguidos por derrotas nas cobranças de pênaltis. Naquelas ocasiões, os treinadores eram Mano Menezes e Dunga.
Dunga participou da Copa América do Centenário em 2016, realizada nos Estados Unidos, mas a sua campanha acabou sendo decepcionante: o time foi eliminado na fase de grupos após enfrentar Equador, Haiti e Peru.
Os resultados foram um empate sem gols com os equatorianos, uma vitória esmagadora por 7 a 1 sobre os haitianos e uma derrota por 1 a 0 para os peruanos.
Após essa eliminação, Dunga foi demitido e Tite assumiu o comando da equipe. O fracasso na Copa América também teve um papel na demissão de Mano Menezes pouco mais de um ano depois, em novembro de 2012.
A última vez que o Brasil chegou às semifinais de uma Copa América fora de casa foi em 2007, na Venezuela, quando conquistou o título. Naquela ocasião, venceu o Chile nas quartas-de-final por 6 a 1, superou o Uruguai na semifinal nos pênaltis e derrotou a Argentina na final por 3 a 0.
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