Na noite de segunda-feira, o São Paulo divulgou uma nota oficial negando veementemente as acusações feitas por John Textor, dono do Botafogo. O empresário americano afirmou que cinco jogadores do São Paulo manipularam a derrota esmagadora do time por 5 a 0 para o Palmeiras no Campeonato Brasileiro do ano anterior. No entanto, é importante notar que Textor não forneceu qualquer prova fundamentada para apoiar as suas alegações.
“O São Paulo Futebol Clube tomou conhecimento e repudia veementemente as graves e infundadas acusações de participação de atletas do elenco tricolor em manipulação de resultado feitas pelo dono da SAF Botafogo.
Tal afirmação sem nenhum vestígio de prova ataca a idoneidade de jogadores do elenco profissional masculino e a lisura da instituição São Paulo FC em seus 94 anos de história.
O clube já acionou seu departamento jurídico, que estudará e tomará as medidas cabíveis na esfera legal”, divulgou o São Paulo.
Entenda o caso:
Em nota publicada em seu site oficial, John Textor, alegou que cinco jogadores paulistas manipularam o resultado de uma partida contra o Palmeiras no Campeonato Brasileiro do ano anterior. Esse jogo específico aconteceu no dia 25 de outubro, no Allianz Parque, onde o São Paulo sofreu uma derrota por 5 a 0 para o rival. Vale ressaltar que esta partida ocorreu durante a 29ª rodada do torneio.
Quando a partida aconteceu, o Botafogo manteve a posição de líder. Ao final da 28ª rodada, o time carioca acumulava um total de 59 pontos, enquanto o Palmeiras, por outro lado, ocupava a quarta colocação com 47 pontos.
O argumento de Textor foi que houve comprovação da manipulação através de especialistas e por inteligência artificial.
Veja o que diz a nota
“A vitória de 5 a 0 do Palmeiras, que foi o começo de aparentemente uma retomada impossível (e agora histórica) sobre uma equipe do Botafogo que tinha um recorde de pontos do primeiro turno do Brasileirão, após 14 vitórias em 17 jogos, foi manipulada.
O jogo entre Palmeiras e São Paulo em outubro de 2023 foi, de acordo com especialistas e inteligência artificial, manipulada por ao menos cinco jogadores do São Paulo. Um total de sete jogadores mostraram desvios anormais em situações cruciais de gols, apesar de que apenas cinco foram julgados de terem ultrapassado limites que deixam claro e convincente a manipulação. É preciso deixar claro que a prova não estabelece motivos, e também não sugere que nenhum clube foi responsável pela manipulação além dos jogadores identificados.
O relatório match-fix nível II que prova, após conclusão do match-fix nível III, manipulação da partida em Palmeiras x São Paulo foi enviado ao STJD no fim de 2023, mas o STJD teve uma decisão clara de não investigar mais a fundo. Nomes dos acusados são, e sempre deverão ser, redigidos e não mostrados a uma justiça desportiva. Tamanhas provas devem ser apresentadas apenas para procuradores constitucionais e investigadores governamentais. Eu não tenho intenção de prejudicar os acusados antes de eles conseguirem se proteger.”
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