Já se passaram vinte dias desde que o Atlético-MG anunciou, em um acordo mútuo, a saída do treinador Gabriel Milito. Inicialmente, o clube tinha o treinador Luís Castro como prioridade, mas essa opção foi descartada e as negociações avançaram com Pedro Caixinha, que acabou não se concretizando. O ex-técnico do Bragantino foi anunciado pelo Santos, enquanto o Galo continua tentando se acertar no mercado. Essa incerteza gera questionamentos sobre a direção do departamento de futebol.
Com a iminente saída de Gabriel Milito, o Atlético realizou um levantamento no mercado, através do CIGA – Centro de Informações do Galo, e apresentou uma lista final com três opções de técnicos. Luís Castro foi o preferido da diretoria.
Foram realizadas reuniões com o treinador e tudo parecia encaminhado para a sua contratação. No entanto, questões nos detalhes finais levaram a uma interrupção nas negociações, fazendo com que o plano A fosse por água abaixo.
Faltando apenas 16 dias para o retorno às atividades da nova temporada, o clube teve que concentrar esforços em outras alternativas. Um dos profissionais que o Alvinegro havia em mente era o treinador português Pedro Caixinha. Ele ficou muito perto de acertar com o Grêmio, mas nesta segunda-feira, foi oficializado como novo comandante do Santos.
A dificuldade em encontrar um treinador evidencia os desafios enfrentados pelo departamento de futebol, sob a liderança de Victor Bagy, nas negociações. Além do ex-goleiro do Atlético, Sérgio Coelho, presidente da associação, Rodrigo Weber, responsável pelo CIGA, Pedro Moreira, que atua como gerente, e Rafael Menin, um dos investidores da SAF atleticana, estão à frente das operações do clube no mercado.
Não é surpresa que o Atlético esteja à procura de um CEO para liderar o departamento de futebol. Até agora, a diretoria alvinegra só recebeu recusas em relação aos nomes abordados para a posição. Rodrigo Caetano, atualmente na CBF, Cadu Santoro, do Bahia, e Marcelo Paz, do Fortaleza, não aceitaram as propostas do Atlético.
Entre os treinadores disponíveis no mercado, Cuca e Renato Gaúcho ainda não foram contatados pelo Atlético até o final da tarde desta segunda-feira.
Eles não se encaixam no perfil que o Galo tem buscado. O português António Oliveira, que já foi técnico do Corinthians e teve seu nome debatido dentro do clube, não está entre as opções levantadas pelo CIGA, conforme informações da assessoria do Atlético.
Independente da presença ou não de um treinador, o Atlético retornará às atividades no dia oito de janeiro, dando início à pré-temporada no Brasil antes de seguir para os Estados Unidos. Até o momento, a única contratação feita foi a do meia Gabriel Menino, que foi parte da negociação do Palmeiras pelo atacante Paulinho.
Participe do canal no Whatsapp do CraqueFC e fique por dentro de todas as notícias e novidades! Clique aqui.