Pouco antes dos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris, o Comitê Olímpico Canadense (COC) comunicou a retirada da assistente técnica Jasmine Mander e da analista Joseph Lombardi, ambos da Seleção de Futebol Feminino, do grupo representativo do país.
A medida foi adotada após a Nova Zelândia relatar que um treinamento da equipe foi interrompido na última terça-feira (23) pela presença de um drone utilizado para ‘espionagem’.
O comitê neozelandês rapidamente reportou o incidente ao Comitê Olímpico Internacional (COI), e o caso foi encaminhado às autoridades locais para investigação. A apuração concluiu que o drone estava sendo operado por um membro da equipe canadense.
Além disso, a Nova Zelândia solicitou que medidas fossem tomadas em relação à Seleção do Canadá. Em resposta, a equipe canadense formalmente pediu desculpas e se comprometeu a conduzir uma investigação interna sobre o incidente.
Juntamente com as expulsões, o Comitê Olímpico do Canadá informou que a técnica Bev Priestman não estará à frente da equipe na partida inaugural dos jogos olímpicos.
“Eu sou a responsável final pela conduta de nossa equipe. Para enfatizar o compromisso do time com a integridade, decidi me retirar do comando do jogo de quinta-feira voluntariamente”, declarou a treinadora.
Confira a nota do Comitê Olímpico Canadense
O Comitê Olímpico Canadense foi informado de que um membro não credenciado da equipe de apoio do Canada Soccer foi detido pelas autoridades francesas em Saint-Étienne após uma denúncia do futebol neozelandês em 22 de julho. Acredita-se que o funcionário tenha usado um drone para gravar a seleção feminina de futebol da Nova Zelândia durante o treino. O Comitê Olímpico Canadense defende o jogo limpo e estamos chocados e decepcionados. Apresentamos nossas sinceras desculpas ao futebol neozelandês, a todos os jogadores afetados e ao Comitê Olímpico da Nova Zelândia.
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