O atacante Gabigol, jogador do Flamengo, se pronunciou pela primeira vez após ter sido suspenso do futebol por dois anos. Ele foi acusado de ter cometido fraude em um teste antidoping.
Na tarde de ontem (25), o ídolo rubro-negro foi julgado pela Justiça Desportiva Antidopagem. A decisão, que será efetivada a partir de abril, ainda pode ser contestada pelo atleta. Por meio das redes sociais, Gabigol afirmou que nunca tentou trapacear em nenhum exame e está confiante de que será inocentado em uma nova audiência em uma instância superior.
“Gostaria de me pronunciar e esclarecer sobre o julgamento ocorrido hoje, em que fui suspenso por uma suposta tentativa de fraude a exame antidoping.
A despeito do meu respeito pelo Tribunal, reitero que jamais tentei obstruir ou fraudar qualquer exame, e confio que serei inocentado pela instância superior.
Desde o início da minha carreira como jogador de futebol sempre segui as regras do jogo e nunca utilizei substâncias proibidas. Já fui submetido a dezenas de testes, todos sempre negativos, o que reforça meu compromisso com meu Clube e com o torcedor do brasileiro.
Estou decepcionado com o resultado do julgamento, mas seguirei cooperando com as autoridades esportivas e confiante de que minha inocência será comprovada e restabelecida pela instância superior.
Agradeço a todos pelo neste difícil momento.
Gabriel Barbosa”.
O relatório apresenta testemunhos de desrespeito de Gabigol em relação aos responsáveis pela coleta de atmosferas e aos procedimentos adequados. De acordo com os profissionais, o jogador demonstrou irritação por ser constantemente convocado para realizar os testes.
Segundo o código Brasileiro de Antidopagem, a suspensão poderia chegar a quatro anos em caso de condenação pelo artigo 122, que trata da “fraude ou tentativa de fraude em qualquer parte do processo de controle”.
No dia 8 de abril, peritos da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) dirigiam-se ao Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, com o intuito de conduzir testes antidoping surpresa em certos jogadores, uma prática comum da instituição.
De acordo com a alegação da procuradoria, Gabigol não ficou satisfeito por ter sido selecionado e atrapalhou a atuação dos profissionais. Ao que parece, ele não teria colaborado durante a coleta solicitada, preferindo ir almoçar antes.
Além disso, teria demonstrado irritação ao ser acompanhado para o local de urinação e não teria realizado o fechamento adequado do recipiente, conforme o protocolo exige. Os agentes comunicaram o ocorrido à ABCD, que por sua vez compartilhou as informações com a procuradoria para início de uma investigação.
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