Hoje, segunda-feira (6), Giuliano, meio-campista do time, expressou sua opinião sobre a paralisação dos jogos de futebol no Brasil. Ele questionou a decisão de manter as partidas diante da devastadora situação climática que atinge o Rio Grande do Sul.
“Qual o preço de uma vida? Será que um gol paga o preço de uma vida? Estádio cheio e as outras pessoas sofrendo. É um momento de reflexão para nós, o povo brasileiro ama futebol. Mas até que ponto vale você deixar as pessoas sofrerem? Acho que é um momento de reflexão para o futebol, de que temos que ser solidários. Temos que amar as pessoas, o ser humano. Não sei se a federação, os jogadores, os clubes… Mas acho muito válida uma parada. Não apenas para treinamento, mas para uma reconstrução psicológica dos jogadores, das pessoas que sofreram com isso até que a gente tenha condições de voltar com o campeonato”, disse Giuliano.
Essa tragédia já resultou na perda de 85 vidas e no desaparecimento de 134 pessoas em diferentes cidades do estado gaúcho. Em Porto Alegre, a capital, 85% da população está sem acesso à água. Giuliano elogiou os jogadores de futebol que estão se empenhando em ajudar a população local.
“Somos influência e exemplos. A partir do momento que nos posicionamos e nos juntamos, nós temos força, o país nos olha. A gente tem a capacidade, por meio da nossa imagem, de mandar uma mensagem positiva, um recurso. Juntar cestas básicas, dinheiro, doações. É um momento em que precisamos. A gente fica se colocando no lugar dessas pessoas. Imagina a dor, quando a água baixar, como é que vai ser? Nesse processo, precisamos de todos” analisou.
“Gostaria de parabenizar quem está ajudando. Independente da classe social, independente se é ator, se é influencer, se é jogador, não importa a pessoa que está ajudando. E vamos continuar, porque é um processo de reconstrução. Assim como nós estamos passando por isso aqui (no Santos), um processo de reconstrução no futebol, creio que o Rio Grande do Sul precisa dessa reconstrução, de nós, do ser humano, do povo brasileiro. Acredito sempre que juntos nós somos mais fortes”, complementou.
Os presidentes do Internacional, Alessandro Barcellos, e do Grêmio, Alberto Guerra, dialogaram com dirigentes de outros clubes da elite nacional hoje (6), pedindo apoio ao pleito encaminhado à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para que o Campeonato Brasileiro seja suspenso por completo, não apenas com o adiamento dos jogos dos clubes gaúchos.
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