Na última quinta-feira (18), John Textor, o dono da SAF do Botafogo, marcou presença no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no Rio de Janeiro. Com vontade de ajudar, o empresário prometeu enviar os indícios que comprovam a manipulação de resultados, os quais ele afirma ter obtido por meio de inteligência artificial. O norte-americano está sendo julgado pelas acusações feitas.
Inicialmente previsto para ser julgado nesta quinta-feira (18) pelas suas declarações após a derrota para o Palmeiras em novembro de 2023, o julgamento foi adiado pela segunda vez pelo vice-presidente do STJD, Felipe Bevilacqua. Antes da abertura da sessão, os dois tiveram uma reunião que resultou no anúncio do adiamento.
“Eu tive uma conversa com o dono da SAF Botafogo, o John Textor e os advogados, que me trouxeram algumas situações confidenciais, das quais me sinto mais confortável (de esperar). Aparentemente, nada de novo ou mais profundo. Como é um processo que não tem essa necessidade (de celeridade), como falei anteriormente se não for parte da imprensa, que não deve interferir, eu me sinto mais confortável em apreciar o processo com mais calma. Estou retirando de pauta por mais uma semana”, afirmou Felipe Bevilacqua.
As acusações contra o empresário estão baseadas em três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): 243-F (ofensa à honra), 258-B (invasão de local destinado à equipe arbitral ou ao local da partida) e 184 (quando o agente comete duas ou mais infrações, as penas são acumuladas).
Em dezembro, a 5ª Comissão Disciplinar do STJD impôs a multa de R$ 25 mil e uma suspensão de 35 dias a John Textor. No entanto, o Botafogo conseguiu um efeito suspensivo.
Depois do revés para o Palmeiras no estádio Nilton Santos, Textor criticou severamente a arbitragem e a CBF, exigindo a renúncia do presidente Ednaldo Rodrigues.
Durante a sessão de 9 de abril, relator do caso, Maurício Neves foi o único membro do conselho a justificar seu voto antes da solicitação para revisão pedindo que a punição ao dirigente fosse ampliada: suspensão de 105 dias e multa de R$75 mil.
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