O Manchester City entrou em conflito com a Premier League mais uma vez. O clube inglês iniciou um processo legal envolvendo várias questões, como regulamentos de patrocínio e outras decisões da liga. As audiências estão previstas para começar na próxima segunda-feira (10).
A ação está relacionada às normas de transações com partes associadas (APT). Esses termos determinam como os clubes devem conduzir acordos com patrocinadores e/ou receitas provenientes de suas propriedades.
Este ano, os clubes aprovaram regras mais rigorosas sobre o assunto, visando evitar o aumento excessivo nos acordos com patrocinadores ligados aos proprietários dos clubes. A grande influência por trás disso foi a compra do Newcastle por um fundo de investimentos da Arábia Saudita em 2021.
Apesar de negar qualquer irregularidade, o Manchester City está sendo acusado pela Premier League de 115 violações das regras financeiras. As audiências estão programadas apenas para novembro.
O Manchester City redigiu um documento acusando-se de ser alvo de “discriminação” e alegando que as normas têm como objetivo minar o sucesso do clube. Os patrocinadores do City estão relacionados aos principais membros do Grupo de Futebol City.
No mais recente relatório de receitas divulgado, na temporada 2022/23, as finanças do City atingiram a marca de 712,8 milhões de libras, equivalente a cerca de R$ 4,7 bilhões. Metade desse montante foi proveniente das atividades comerciais, que cresceram em 50% desde 2019.
Khaldoon al-Mubarak, o presidente do clube em Manchester, argumentou que as regulamentações impactarão negativamente a competitividade da Premier League.
“A Premier League chegou onde está hoje por ser a liga mais competitiva do mundo. Espero que haja mais sensibilidade sobre regulamentações. Há muitas restrições sobre trocas e empréstimos”, disse aos canais oficiais do clube.
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