O diretor de futebol do Flamengo, Marcos Braz, marcou presença no Domingo com Benja e abordou as tratativas envolvendo a continuidade de Gabigol no clube. O dirigente ressaltou que, por enquanto, não há movimentações concretas para uma renovação.
“O Gabigol é ídolo do Flamengo, isso não quer dizer que a gente não vai tomar os cuidados que tem que tomar numa possível permanência dele aqui. Mas o que eu posso te responder de maneira bem reta é que, neste momento, não é possível e nós não estamos analisando uma possível variação de que ele possa permanecer aqui ainda no Flamengo“, explicou Braz.
Com o contrato vigente apenas até o final do ano, Gabigol poderá assinar um pré-contrato com outros clubes a partir de julho. Apesar da proximidade dessa possibilidade, o clube acredita que o jogador não tomará esse rumo.
“Ainda não está no prazo possível pra ele fazer qualquer tipo de pré-contrato. Tenho certeza absoluta que, até pela relação que eu tenho com ele, se isso acontecer, eu serei avisado antes. Claro que tem essa situação do CAS (Corte Arbitral do Esporte), dessa punição, em que hoje ele está apto a jogar”, afirmou o diretor, que relembrou a punição de Gabigol por tentativa de fraude em exame antidoping. Hoje o atacante está liberado a jogar pelo Flamengo por um efeito suspensivo.
Diante desse cenário, Marcos Braz anunciou que o Flamengo optará por aguardar um pouco mais antes de tomar decisões.
“A gente vai esperar um pouco mais, até perto da janela, até perto da possível situação dos seis meses, que ele pode fazer pré-contrato em qualquer lugar. A gente acredita que ele, no começo, não irá fazer isso e que a gente ainda tem tempo pra analisar e ver o que vai ser feito. Acho que tem que ter calma, tem que ter tranquilidade, e se tem prazo, tem que ser usado”, explicou.
Apesar de ter tido poucas oportunidades sob o comando do técnico Tite e ter perdido espaço no Flamengo mesmo antes da suspensão por suposta tentativa de fraude em exame antidoping, Gabigol ainda conta com a confiança do treinador, assegurou Marcos Braz.
“Ele (Tite) conta com o Gabigol, sempre contou. Nos momentos em que ele acha pertinente colocar o atleta em campo, ele bota. Ele escala quem quiser, aqui não tem pedido, nem interferência, nem tentativa de interferência. Aqui quem escala é o Tite e ele bota quem ele quiser em campo”, disse o dirigente.
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