A capitã da Seleção Brasileira, Marta, é considerada uma referência que transformou o futebol feminino, conforme destacaram as atacantes dos Estados Unidos, Sophia Smith e Trinity Rodman, nesta quinta-feira (8), em vésperas do jogo entre Brasil e EUA pela disputa da medalha de ouro na Olimpíada de Paris.
Rodman e Smith, juntamente com Mallory Swanson, têm sido fundamentais no ataque das tetracampeãs, seguindo uma trajetória impecável que as levou à final, marcada para o sábado (10), onde estarão em busca do seu quinto título olímpico e o primeiro desde 2012.
Do outro lado do campo, estará Marta, que competirá em sua sexta edição dos Jogos Olímpicos e retornará ao jogo após cumprir uma suspensão de dois jogos devido a um cartão vermelho recebido na fase de grupos.
Para Rodman, Marta representa mais do que uma jogadora excepcional.
“Marta mudou o jogo de futebol em todo o mundo, ela é uma jogadora talentosa, mas também uma grande pessoa, o que diz muito”, disse Rodman, que marcou três gols nos Jogos, em uma coletiva de imprensa.
“Eu sempre a admirei, todas nós a admiramos”, acrescentou.
Smith, que anotou três gols durante o torneio, compartilhou da mesma opinião de sua companheira de equipe, ressaltando que Marta tem desempenhado um papel essencial para que jogadoras mais novas, como elas, alcancem um dos níveis mais altos do futebol feminino.
“Não estaríamos aqui sem Marta, que mudou o jogo para sempre e continua mudando o jogo”, disse Smith, de 23 anos.
“O fato de ela jogar na nossa liga ajudou muito. Acho que não há palavras para descrever a gratidão que temos por uma jogadora como Marta, que defende jovens jogadoras como nós”, acrescentou Smith sobre a craque de 38 anos, do Orlando Pride.
“Podemos jogar contra ela na liga dos EUA, o que é uma grande sorte para nós, e jogar contra ela em um jogo desse tamanho é muito especial”, afirmou.
Rodman, de 22 anos, acrescentou: “Eu a amo, mas sim, queremos o ouro”.
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