A derrota do Cruzeiro para o Atlético no último domingo fez com que o técnico Nicolás Larcamón ficasse em uma posição instável e perdesse apoio dentro do clube. Mesmo tendo contrato até dezembro de 2025, existe a possibilidade de demissão a ser avaliada no dia seguinte.
Uma reunião da diretoria da Sociedade Anônima do Futebol do Cruzeiro irá determinar se o treinador argentino de 39 anos continuará na Toca da Raposa II para liderar o time na Copa Sul-Americana e no Brasileirão.
A estreia na competição nacional está marcada para domingo contra o Botafogo, às 17h, no Mineirão. Larcamón foi criticado pela torcida presente no estádio após a derrota que custou o título estadual para o arquirrival. O Cruzeiro precisava de um empate para conquistar o troféu após cinco anos, mas acabou perdendo por 3 a 1.
Apesar de o segundo lugar no campeonato ter sido visto negativamente em relação a Larcamón, uma possível saída estaria relacionada também a escolhas questionadas pela direção da SAF e pelos jogadores.
Decisões duvidosas sobre a escalação da equipe nos últimos jogos causaram desconforto entre os líderes do Cruzeiro. Por essa razão, parte do grupo se afastou de Larcamón. Uma fonte revelou que as justificativas do treinador já não convencem mais os jogadores.
No primeiro clássico da final do Campeonato Mineiro, por exemplo, Larcamón decidiu deixar Zé Ivaldo no banco. Essa escolha pegou a direção, o grupo e principalmente a torcida de surpresa.
Outra decisão que desagradou parte do grupo foi levar vários titulares para o banco de reservas no jogo de quinta-feira (4) em Quito, contra a Universidad de Quito, na estreia da Copa Sul-Americana. Alguns jogadores achavam que seria melhor permanecer na Toca para se preparar para o clássico.
Larcamón recebeu muitas críticas pela escalação utilizada contra o Sousa, na Copa do Brasil, que resultou na eliminação do Cruzeiro na primeira fase contra o time da Paraíba.
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