Neste último dia, o jornal francês L’Équipe trouxe à tona uma série de detalhes sobre o rompimento da relação entre Kylian Mbappé e o presidente do PSG, relacionado ao processo de transferência para o Real Madrid. A matéria revela que Nasser Al-Khelaifi fez tentativas de proibir o atacante de se juntar ao clube merengue.
Depois que Mbappé comunicou à diretoria do Paris Saint-Germain sua decisão de deixar o clube ao final de seu contrato, o proprietário, vinculado ao governo do Catar, deixou claro que ele não iria para o Real Madrid, equipe que deseja contar com o jogador há anos. A reação do atacante teria sido rir da proposta de Al-Khelaifi.
Com a ruptura total entre Mbappé e o PSG, Nasser Al-Khelaifi tentou punir o jogador afastando-o da equipe. O presidente instruiu Luis Enrique a não escalar o atleta nas próximas partidas.
No entanto, o treinador espanhol recusou a oferta e decidiu manter o então capitão em campo.
De acordo com o L’Équipe, a punição então recaiu sobre o irmão de Kylian. Ethan Mbappé, de apenas 17 anos, que estava em sua primeira temporada no time principal, ficou fora do jogo contra o Toulouse, na rodada mais recente do Campeonato Francês. O irmão mais velho encontrou o mais novo em lágrimas e, em seguida, teve uma nova discussão com Al-Khelaifi. No início desta temporada, Ethan foi cedido por empréstimo ao Lille.
O embate entre o PSG, que é aliado político da Uefa, e o Real Madrid, especialmente após a transferência de Mbappé, levantou questões sobre a possível interferência de Nasser Al-Khelaifi na derrota de Vini Jr na Bola de Ouro 2024. O jornalista Alberto Ortega, do El Confidencial, levantou a hipótese de que o influente presidente do clube francês, com vínculos com o governo do Catar, teria exercido pressão sobre a France Football para que um jogador do Real Madrid não fosse premiado como o melhor do mundo.
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