No próximo dia 4 de abril, às 21h, o São Paulo fará sua estreia na Libertadores contra um rival que causou a demissão de um técnico no passado.
Quando entrar em campo no estádio Mario Kempes, em Córdoba, na Argentina, o Tricolor enfrentará um velho adversário: O Talleres, responsável por uma eliminação dolorosa em 2019. Naquela ocasião, as equipes se enfrentaram na segunda fase preliminar da competição. O São Paulo, então sob o comando de André Jardine, foi derrotado por 2 a 0 no primeiro jogo, no mesmo local do confronto que se avizinha agora.
No jogo de volta no Morumbi, a equipe tentou uma formação muito ofensiva, com quatro atacantes, incluindo Diego Souza, que desperdiçou chances e foi criticado pelo resultado, um empate sem gols. A atuação decepcionante levou a equipe a ser vaiada pela torcida, que exigia o retorno de Muricy Ramalho após essa péssima exibição de um time que ostenta três títulos da libertadores.
No campo, o defensor Arboleda, ainda presente no clube, foi um dos poucos que escaparam das críticas, ao contrário do treinador André Jardine, que foi demitido horas depois da eliminação.
O próximo jogo contra o Talleres será o primeiro sob o comando do técnico Thiago Carpini, que foi chamado de “burro” pela torcida após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista para o Novorizontino.
Apesar disso, o presidente Julio Casares decidiu manter o treinador no cargo. Até agora, Carpini dirigiu o Tricolor em 14 partidas, com seis vitórias, seis empates e duas derrotas. Nesse período, conquistou a Supercopa Rei.
Antes do confronto em Córdoba, Carpini terá 15 dias para treinamentos, desde a eliminação no Paulistão.
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