“Ninguém sonha com a medalha de bronze”. Com essa afirmação franca sobre os valores esportivos, a zagueira demonstra as altas expectativas da Austrália para os Jogos Olímpicos de Paris. No ano passado, jogando em casa, a seleção australiana chegou pela primeira vez a uma semifinal de Copa do Mundo, feito inédito tanto para homens quanto para mulheres no país. Essa trajetória é vista pela jogadora de 29 anos como um impulso transformador para o time.
Os dois quartos lugares consecutivos nas Olimpíadas de Tóquio em 2021 e na Copa do Mundo Feminina de 2023 confirmam a evolução das Matildas, apelido da seleção feminina da Austrália. Para Alanna, chegou o momento de tornar essas campanhas mais do que simples boas lembranças.
“Nossa expectativa nos últimos torneios sempre foi ganhar uma medalha, e é agora de novo nessas Olimpíadas. Tivemos duas vezes a decepção do quarto lugar, e queremos colocar as mãos numa medalha mais do que nunca. Mas ninguém sonha com a medalha de bronze, a cor que queremos é o ouro, claro. Temos uma equipe capaz de fazer algo especial, e queremos provar a todos que merecemos ganhar”, afirmou Alanna em entrevista.
“Acho que é legal ter algo tangível para marcar esse grupo especial, que está junto há muito tempo. Algo para lembrar de nossas conquistas juntas”. Completou a zagueira da Austrália.
Apesar de não ser amplamente popular na Austrália, o futebol feminino conquistou espaço com a realização da Copa do Mundo Feminina em parceria com a Nova Zelândia. Um dos momentos marcantes foi a emocionante vitória sobre a França nas quartas de final, que resultou na mais longa disputa de pênaltis já vista em uma Copa, contando tanto as edições masculinas quanto as femininas, com um total de 20 cobranças.
“Aquela disputa de pênaltis é algo que sempre lembraremos, foi tão cheio de suspense, um jogo maluco. Em campo, esse foi definitivamente um dos grandes momentos da Copa, mas acho também que foi ver o impacto sobre as pessoas a cada jogo, cada vez mais torcedores nos acompanhando, a mídia australiana, tudo isso. Ver a Austrália se apaixonando pelas Matildas e começando a nos apoiar foi muito divertido”, observou a zagueira do Manchester City.
“A realidade foi muito maior do que jamais poderíamos ter imaginado. Ver o apoio do público australiano e como eles abraçaram nosso time durante o torneio foi incrível”. Alanna Kennedy sobre a Copa do Mundo de 2023 na Austrália.
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