Sete integrantes da equipe paulista – três dirigentes, três jogadores e um membro da comissão técnica – foram censurados nesta quarta-feira (6) pelo Ministério Público do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo pela atuação na partida contra o Palmeiras que aconteceu no Morumbis. O clássico registou caos no último domingo (3), em partida da 11ª rodada do Campeonato Paulista.
A data do julgamento está marcada para a próxima quinta-feira (14), às 18h (horário de Brasília).
Estão envolvidos no caso:
- Lateral-direito Rafinha
- Atacante Wellington Rato
- Atacante Calleri
- Auxiliar técnico Estéphano Kiremitdjian Neto
- Diretor adjunto Fernando Bracalle Ambrogi
- Diretor de futebol Carlos Belmonte
- Presidente Julio Casares
Todos os componentes do São Paulo são regidos pelo artigo 258, parágrafo 2º, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O texto fala em “desrespeitar membros da equipe de arbitragem ou reclamar desrespeitosamente de suas decisões”.
Nesse caso, a penalidade para jogadores e comissão técnica é a suspensão de um a seus jogos, o que pode excluí-los da fase decisiva do Poly Don. Para diretores e demais memboros da delegação a suspensão das atividades deverá durar entre 15 e 180 dias.
Com exceção do auxiliar técnico Estéphano Kiremitdjian Neto, expulso durante a partida, todos os demais se envolveram no caos com o árbitro no túnel do Morumbis que dá acesso ao vestiário. O juiz Matheus Delgado Candaçan concedeu-lhes intimação sumária por palavrões e ameaças.
No caso do diretor Carlos Belmonte, que insultou Abel Ferreira como “português de m…”, o Ministério Público também o acusou nos termos do artigo 243-F. Foi efetuada uma censura no que diz respeito a “fender alguém em sua honra por fato relacionado diretamente ao desporto”. As multas deverão variar de R$ 100 a R$100 mil e suspensão de 15 a 90 dias.
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