Durante a noite de quarta-feira (5), John Textor abordou novamente o Brasileirão de 2023. O proprietário da SAF do Botafogo utilizou suas redes sociais para compartilhar vídeos e sustentar sua posição de que o torneio do ano passado foi manipulado em favor do Palmeiras.
O empresário divulgou uma série de análises referentes à expulsão de Adryelson, zagueiro que foi expulso na partida em que o Fogão foi derrotado pelo Palmeiras por 4 a 3. Textor destacou um equívoco da equipe de arbitragem do VAR, liderada por Rafael Traci.
No lance em questão, o VAR recomendou a expulsão do jogador de camisa 34, argumentando que a falta cometida poderia resultar em gol. Contudo, na opinião de Textor, o lance não apresentava todas as condições necessárias para a expulsão direta. Além disso, o empresário norte-americano afirmou que Traci não selecionou as melhores imagens para Bráulio da Silva Machado avaliar a jogada.
Textor fez suas publicações exatamente no momento em que Leila Pereira prestava depoimento na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. Na ocasião, a presidente do Palmeiras reiterou seu pedido de afastamento do empresário do cenário do futebol brasileiro.
Além disso, Textor também fez críticas ao senador Jorge Kajuru. Segundo o proprietário da SAF do Fogão, o político é torcedor do Palmeiras e busca apenas breve momento de destaque.
“Senador Kajuru, seus 15 minutos de fama já acabaram. E tudo o que aprendemos sobre a sua investigação de manipulação de resultados em benefício do Palmeiras é que você é um palmeirense por toda a vida. Problemas sérios precisam de pessoas sérias. De que lado da história você fica?”, publicou.
O empresário John Textor, que é o acionista majoritário do Botafogo, fez denúncias de irregularidades no futebol brasileiro, envolvendo jogadores e juízes. Em uma das revelações, ele mencionou que o Palmeiras foi favorecido nas últimas duas temporadas, quando conquistou o Campeonato Brasileiro em dois anos consecutivos.
Textor alegou ter gravações de juízes reclamando por não terem recebido subornos prometidos e evidências de manipulação de resultados nas edições de 2021, 2022 e 2023 do Campeonato Brasileiro. Entretanto, não apresentou provas concretas de suas acusações.
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