O jogador subiu ao palco da Aspire Academy, em Doha, no Catar, onde recebeu o troféu das mãos do presidente da Fifa, Gianni Infantino. Ele parecia incrédulo com a conquista. Menos de dois meses após a frustração de perder a Bola de Ouro em outro prêmio renomado, o atacante foi reconhecido pela entidade que comanda o esporte como o melhor da temporada. Um brasileiro não recebia esse prêmio desde 2007, quando Kaká venceu.
“Eu não sei nem por onde posso começar. Era tão distante que parecia impossível chegar aqui. Era uma criança que só jogava bola descalço nas ruas de São Gonçalo, perto da pobreza, perto do crime. Poder chegar aqui é algo muito importante para mim. Estou fazendo por muitas crianças que acham que tudo é impossível e eles acham que não podem chegar até aqui”, disse Vini Jr.
Apenas ele e Carlo Ancelotti, seu técnico no Real Madrid, foram os únicos a receber os prêmios do The Best da Fifa pessoalmente. A cerimônia foi agendada repentinamente para Doha porque o Real Madrid estava na cidade. Mais precisamente, porque Vini estava presente, uma vez que o clube espanhol disputará a final da Copa Intercontinental nesta quarta-feira contra o Pachuca.
Vini rememorou suas raízes e fez questão de agradecer ao Flamengo, time em que começou sua trajetória profissional e onde permaneceu até se transferir para o Real Madrid aos 18 anos em 2018.
“Não poderia deixar de agradecer ao Flamengo, que foi o clube que me botou no campo, nas ruas e onde eu cheguei aqui até hoje, sou grato ao Flamengo e também todos os jogadores da Seleção Brasileira e ao meu país, que sempre vêm torcendo por mim e vem me dando muita força para eu seguir na minha luta”.
Ele foi eleito através de um voto que envolveu capitães e treinadores das 211 seleções filiadas à Fifa, além de jornalistas e torcedores.
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